Ainda estava escuro quando o telefone tocou para avisar que já estava na hora de acordar para assumir o turno da manhã.
Eram cinco da matina e eu tinha que está prontinha e com café tomado para cobrir a turma da noite às seis horas.
Eram cinco da matina e eu tinha que está prontinha e com café tomado para cobrir a turma da noite às seis horas.
Levantei com a cabeça latejando apesar de ter dormido como uma pedra. Sabia que quando começava o dia assim era um mau sinal. Era o meu dia de TPM e só tinha que pedir a Deus que me desse forças para suportar, pois não tinha remédio que acabasse com essa dor.
Fui direto tomar um banho para me sentir melhor e começar o meu primeiro dia de trabalho como camareira com uma cara de bons amigos.
Fui até o aquecedor do quarto para pegar a "peça única" que estava sequinha e era indispensável para compor o meu uniforme. Arrumei a cama deixando o quarto em ordem para não haver reclamações, pois tinha que mostrar bons serviços e eficiência para me manter no emprego.
Fui até a cozinha da Hotel onde havia um refeitório para os funcionários fazerem as suas refeições. Fui apresentada a todos e pouco falei, pois era uma mistura de sotaques e tinha que me acostumar aos poucos.
Fui até o aquecedor do quarto para pegar a "peça única" que estava sequinha e era indispensável para compor o meu uniforme. Arrumei a cama deixando o quarto em ordem para não haver reclamações, pois tinha que mostrar bons serviços e eficiência para me manter no emprego.
Fui até a cozinha da Hotel onde havia um refeitório para os funcionários fazerem as suas refeições. Fui apresentada a todos e pouco falei, pois era uma mistura de sotaques e tinha que me acostumar aos poucos.
A Chefe das camareiras, Rose, me explicou os procedimentos. Nesse primeiro dia faria o trabalho na companhia de Isabella que era uma camareira antiga e falava um pouco de português por ter nascido em Lisboa, mas já vivia em Londres há muitos anos.
Assim passei o dia entrando e saindo dos quartos, desfazendo e fazendo camas, trocando as toalhas, ajeitando os banheiros. Quando pensava que ia descansar um pouco chamavam de novo para verificar o quarto que havia vagado e proceder a sua devida arrumação.
Que dia ruim eu passei, mas não pelo serviço e sim pelo mal estar que me acompanhava desde que acordei. Contava os minutos e segundos para chegar ao fim o meu turno e poder tomar um comprimido para dor de cabeça, me jogar na cama e dormir com o quarto todo escuro. Esse sim seria era o remédio que me deixaria novinha em folha no dia seguinte.
Fui me arrastando e aguentando o trabalho e procurando ser gentil e simpática a todos. Acredito que não tenham percebido porque nem olharam direito para mim.
Quase duas horas da tarde e segundo o que me informaram estaria terminando o meu expediente. Havia terminado a arrumação de um quarto quando a Isabella veio me avisar que já podia ir embora.
Descemos juntas, passamos na cozinha para marcar a saída e me despedi indo direto para o quarto.
Que alívio poder chegar neste quartinho, olhar para mesinha que tinha uns livros antigos , uma caixinha e um arranjo lindo de flores que mau pude olhar, mas que não faltaria tempo para ver todos os detalhes.
Que bom que consegui cumprir as minhas tarefas no meu primeiro dia de trabalho aqui em Londres permitindo a minha permanência mesmo como clandestina. Melhor ainda foi ter suportado com coragem a minha enxaqueca que apesar de ter tornado o meu dia péssimo, muito ruim, me fez sentir vitoriosa por chegar até o FIM do expediente sem pedir arrego.
RSantos
7a. Edição Diário do Mochileiro
* Iniciei o Diário de Mochileiro na edição (4a.) onde inclui os resumos das três anteriores.
As edições poderão ser acompanhadas AQUI *
(guia "Diário de Mochileiro Lost in London" na parte superior)
imagem da NET
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