Começa mais um dia e já consigo executar minhas tarefas com perfeição. O importante é que a minha chefa, Rose, está satisfeita e não fez nenhuma reclamação até o momento.
Hoje completa uma semana de trabalho e hoje vai sair o pagamento. Amanhã é minha folga e não vejo a hora de sair para passear e fazer umas compras básicas.
Estava arrumando umas toalhas quando toca o telefone para eu limpar o quarto 402. Peguei o carrinho, completei com o que faltava e lá fui em direção ao quarto para fazer a limpeza e verificar o frigobar.
Quando cheguei no quarto à porta estava entre aberta o que achei estranho, porque normalmente está fechada apesar de desocupado.
Quando entrei levei um susto, pois a hóspede estava caída no chão, desmaiada e super pálida.
Ainda tentei chamar para ver se ouvia e se mexia, mas nada.
Pela orientação que recebi não deveria tocar em nada e avisar imediatamente a recepção e a minha chefia.
Era uma mulher jovem e estava bem arrumada de vestido e salto e sua mala já devia estar na recepção.
Talvez por não estar se sentindo bem retornou ao quarto e tomou algum remédio tentando escrever algo que não conseguiu, pois havia uma caneca e um lápis vermelho sobre a mesinha. Estou eu aqui dando uma de detetive e fazendo as minhas suposições esperando que chegue logo alguém para socorrê-la.
Talvez por não estar se sentindo bem retornou ao quarto e tomou algum remédio tentando escrever algo que não conseguiu, pois havia uma caneca e um lápis vermelho sobre a mesinha. Estou eu aqui dando uma de detetive e fazendo as minhas suposições esperando que chegue logo alguém para socorrê-la.
Foi só eu pensar que mais do que depressa chegaram os médicos com uma maca e me pediram para eu me retirar e assim o fiz.
Fiquei lá no departamento das camareiras e todos já sabiam do acontecido e estavam na janela vendo a Ambulância que veio socorrer o hóspede.
Era uma ambulância que atendia a todos os chamados de resgate em casos diversos. Como brasileira até que achei interessantes as cores verde e amarela.
Uma grande história para contar na minha estadia como turista, ou melhor, como clandestina neste país que já estava me encantando.
A jovem "Lost in London" se transformou , se arriscou e estava conseguindo sobreviver para realizar o seu sonho de conhecer Londres.
RSantos
8a. Edição Diário do Mochileiro
* Iniciei o Diário de Mochileiro na edição (4a.) onde inclui os resumos das três anteriores.
As edições poderão ser acompanhadas AQUI *
(guia "Diário de Mochileiro Lost in London" na parte superior)
imagem da NET
Texto bem elaborado e envolvente! Parabéns!
ResponderExcluirAbraços renovados!
Parabéns pelo primeiríssimo lugar!
ResponderExcluirBeijos ;*